Título: Um Homem de Sorte
Título Original: The Lucky One
Ano: 2012
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Quando anunciou-se o elenco para esse filme, fiquei com um pé atrás quanto a escalação de Zac Efron como Logan Thibault. A descrição do Nicholas Sparks simplesmente não bate com as características deles. SParks diz que Thibault, quando chega aos Hamptons, está com os cabelos longos e a barba por fazer e com roupas sujas. Ou seja, logo me veio à cabeça a imagem daquele cara que quando você vê na rua, passa longe. E Zac Efron não transmite nada disso e por isso torna inválido o afastamento que Elizabeth mantém dele quando ele chega.
Tentei ver o filme sem idealizar muito a respeito do que esperar, visto que já tinha lido o livro. E acho que foi a melhor coisa que eu fiz. Sem me ater muito a detalhes mínimos, pude apreciar o filme.
As cenas de Thibault no Iraque foram simplesmente incríveis. De ínicio não tem como você dizer que se trata de um filme de romance, já que as cenas te remetem ao nível de um filme de guerra.
Uma coisa que não me agradou foi que, nas primeiras cenas de guerra, Logan vê Drake (irmão de Elizabeth e dono da foto que ele encontra e que o leva até ela) morrer, o que é desmentido por ele no livro.
Mesmo não querendo, as decepções começam a ficar maiores. Simplesmente mudaram a história de local! Deixamos Hampton apenas no livro e nos direcionamos para Hamdem, no filme.
Quando Logan vai se candidatar ao trabalho no canil de Nana e Beth, ele diz que pertencia à Marinha. Não sei se foi erro de roteiro ou de dublagem, afinal nas cenas do ínicio, a guerra não envolve nada que o relacione com a Marinha. E, no livro, ele pertencia aos Fuzileiros, oq ue faria muito mais sentido devido as cenas.
Logo no ínicio do livro temos a cena de encontro entre Keith Clayton (ex de Beth) e Logan Thibault, o que nos deixa explicado a implicância de Keith com Logan (afinal Logan roubara a máquina fotográfica que Keith usava para tirar fotos das meninas nuas na praia), mas no filme Keith pega implicância com Logan pelo simples fato de este não se amedrontar diante do seu nome (a família Clayton é a manda-chuva em Hampton/Hamdem)
Um detalhe que não é de fato importante, mas que era interessante: Logan a chamava de Elizabeth (no livro) e ela se sente tocada por isso, já que só seu irmão Drake que a chamava assim. E no filme ele só a chama de Beth, como todos.
Dentre os pontos positivos, temos o Riley Thomas Stewart que deu um rosto muito mais fofo para Ben do que eu tinha imaginado, o que me agradou bastante. Apesar de sentir falta dos óculos de Ben.
Um ponto digno de parabenização são os momentos de descontração e que causam risos. Como quando Nana vê Beth perdida olhando para Logan enquanto alisa um panela e comenta que não ficará mais limpa do que estava, assustando Beth. Simplesmente hilário.
O que foi a cena da Beth mandando o Keith ficar quietinho e dizendo que ela é "uma mãe foda pra caralho" (talvez, se você ver dublado não vá ouvir isso. Por isso, veja legendado!) ... Ponto mega positivo pro filme!
As cenas de envolvimento, de sexo e de amor entre Thibault e Beth são lindas e te deixa com vontade de ter um amor tipo o deles e te deixa mais deprimido ainda por ser forever alone.
O filme terminou e o meu pensamento mudou. Esse foi o melhor elenco de filmes do Sparks. E, até a minha dúvida quanto ao Zac Efron, caiu por terra. Todos conseguiram suprir minha carencia de feições e rostos que dessem vida aos personagens do meu livro.
Enfim, me dói dizer isso, mas sou obrigado: O filme se equipara ao livro e ouso dizer que chega a ser melhor. Como disse na resenha do livro, ele não me agradou por completo. Já o filme me deixou com aquela sensação "coisa fofa" e correspondeu as minhas expectativas. Recomendo que vocês leiam, mas caso queira, pode ver o filme sem peso na consciência!
Já entrou pra minha lista de filmes preferidos baseados em histórias do Sparks junto com A Última Música e Um Amor Pra Recordar.
