Título Original: Divergent
Editora: Rocco
Autor: Veronica Roth
Ano: 2011
Páginas: 504
Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
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A primeira coisa que alguém faz ao pegar Divergente é
comparar a Jogos Vorazes. Símbolo na capa do livro? Jogos Vorazes. Mundo pós-apocalíptico? Jogos Vorazes.
Distopia? Jogos Vorazes. Personagem central, uma jovem de 16 anos, forte e
determinada? Jogos Vorazes. Mundo dividido em facções, onde uma escolha pode te
transformar por completo? Jog... Não pera. Isso não lembra Jogos Vorazes. Isso
é Divergente.
Veronica Roth nos traz a história de Beatrice Prior, uma
garota, que mora em uma Chicago pós-apocalíptica e, que ao completar 16 anos
deve fazer a escolha da sua vida. Deve decidir em qual facção quer viver. Se continua na Abnegação, facção em que nasceu, e ter a vida de sempre junto de seus pais, ou opta por outra facção e vai viver um estilo de vida completamente diferente. Mas
primeiro o que são essas “facções”? Vou pegar uma passagem do próprio livro e
explicar melhor cada uma delas.
“Dividiram-se em cinco facções que procuravam erradicar
qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo. Os que
culpavam a agressividade formaram a Amizade. Os que culpavam a ignorância se
tornaram a Erudição. Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza. Os que
culpavam o egoísmo geraram a Abnegação. E os que culpavam a covardia se
juntaram à Audácia.”
Como podemos ver, as facções são de extrema importância e
cada uma é responsável por um setor da sociedade. Não sabemos ao certo o que
levou a guerra que fez com que a sociedade se dividisse, o que temos ciência é
que os moradores dessa cidade não tem contato nenhum com o exterior, pois ela é
completamente cercada. Então, não sabemos se existe vida fora dali.
Ao acompanharmos Beatrice, ficamos sabendo que ela é
Divergente, porém, como a narração é em primeira pessoa, somos tão leigos
quanto ela e vamos descobrindo aos poucos o que isso significa. Passamos a
conhecer e amar Quatro, Christina, Will, Al, Caleb. E passamos a não gostar
tanto de Eric, Peter e, principalmente Jeanine.
Bom, não irei me demorar mais, se não acabo me empolgando
muito, falando de mais e ainda teremos a opinião da minha amiga Andreza. O que
tenho mais a dizer é que o livro é muito bom, Roth consegue nos transportar
para esse mundo de uma maneira fantástica, com sua perfeita escrita que inclui
doses de ação, romance e humor na medida certa. E sim, teremos filmes (sim,
filmes. Pois serão 3 livros e com isso teremos muito mais história pela frente)
e já temos data confirmada para o lançamento do primeiro. Divergente estréia
dia 21 de março de 2014 nos cinemas e já estou super ansioso. Enfim, livro
recomendadíssimo, simplesmente perfeito.
Como meu amigo Yan disse Divergente me lembrou muito Jogos Vorazes acho que qualquer pessoa que já leu os jogos e pegar Divergente pra ler vai pensar da mesma maneira a principio, mas depois isso vai se afastando aos poucos e você começa a se apaixonar pela história de Tris e da pessoa que ela é, e vê que não tem como comparar duas grandes personagens como Tris e Katniss.
Tris que, quando era da Abnegação, se chamava Beatrice é que
te mostra toda a magia dessa cidade dividida em facções, é pelos olhos dela que
você vai ver o que acontece e é pela opinião dela que você vai conhecer os
outros personagens, se vocês já leram minhas outras resenhas vocês já devem saber
que não me simpatizo muito por livros assim, porque isso te restringe a saber o
que está se passando pela cabeça de outras pessoas, mas nesse livro em especial
não senti muita falta disso. Tris consegue te mostrar não só o que passa pela
sua cabeça, mas parece que ela adivinha o que está na cabeça dos outros. Isso
fez com que eu amasse o trabalho da Veronica Roth e consequentemente o livro
como um todo.
Outro trabalho incrível é a riqueza com que a Veronica faz os
personagens, em poucos livros eu vi um romance onde a personagem principal se
apaixona por um menino que não é doce, não é gentil, nem bondoso, e a Tris se
apaixona mesmo assim pelo Tobias, se eu estivesse no lugar dela eu sentiria
medo e não amor por ele, mas é bom que isso aconteça porque com o tempo você
vai descobrindo que o Tobias guarda seu melhor para poucos e eu amo isso na
hora de ler, ir descobrindo a personalidade dos personagens aos poucos.
Divergente é um livro perfeito, com uma autora que não tem
medo de matar seus personagens, te deixando enlouquecido às vezes, mas que
jamais vai te desapontar; é um livro que recomendo a todos e se vocês forem ler
se preparem, porque depois que começar o primeiro capitulo vocês não vão querer
fazer mais nada até chegar a última palavra do livro, falo por experiência
própria. Não vejo a hora de sair o filme, pena que vai demorar um pouquinho,
mas o 2º livro chega antes então vou matar um pouco a curiosidade daqui a um
tempo.
Por fim leiam o livro! Creio que ninguém vai se arrepender
mesmo se perderem a noite lendo o livro, é um dos melhores livros que já li com
toda certeza.
