[ESPECIAL] British Week - Música Parte 1


Os artistas britânicos entraram na moda (ou voltaram à moda)! Depois do sucesso estrondoso e mundial de Adele, o mundo voltou seus olhos para outros grandes talentos do Reino Unido. Dando importância e ouvidos aos novos e escutando mais e mais os antigos. E é claro que falaríamos de música nesse especial! E você não leu errado não... essa é só a primeira parte! 

E hoje os convidados são em dose dupla! Temos o Pedro Rangel e o Rafael de Souza falando sobre dois artistas indies bem legais. Dá uma conferida nisso e muito mais:



Coldplay

Fui obrigado, sentenciado, intimado, a falar de Coldplay (Oh, oh, oh, oh, oh). Brincadeiras a parte, Coldplay é uma banda de rock alternativo que iniciou seus trabalhos em 1996, tendo como vocalista Chris Martin. Mas só se tornou o grande sucesso que é hoje em 2000, com a música Yellow, do álbum Parachutes. 


Em relação a Coldplay sou um completo poser, não tenho todos os CD's, não conheço todas as músicas e não acompanho avivadamente o trabalho da banda. Passei a conhecê-los a partir de Viva la Vida. E a partir daí busquei por alguns singles, até chegar em Mylo Xyloto (único CD que tenho). 


A banda é detentora de vários prêmios, dentre eles 7 Grammys, possui recordes de vendas de discos, e muitos outros. Além de ser uma banda incrível, eles ainda são bons moços e fazem caridade, doando 10% dos lucros da banda para caridade, e ainda apoiam várias causas. Não sei se é preciso dizer, mas o som da banda é incrível, digno de ser ouvido e apreciado várias e várias vezes. Não se sabe o real motivo, mas a banda está um pouco parada, e não está fazendo muitos shows, uma pena já que os shows deles são impecáveis e grandiosos, o que pode ser conferido no DVD Coldplay Live 2012.







Mumford & Sons

Mumford & Sons é uma incrível banda britânica, com um estilo de música meio folk, indie, country e rock. A banda foi formada em meio ao cenário folk de Londres em 2007 e seus integrantes são: Marcus Mumford, Ben Lovett, Country Winston e Ted Dwayne. A banda se chama "Mumford & Sons" pelo fato de Marcus sempre se destacar mais, organizar a banda, todas as músicas e performances. E Ben achava que o nome deveria ser algo como coisas de uma família antiquada.


Se tornou mundialmente famoso com o lançamento de seu segundo álbum. "Babel" estreou #1 nos charts do Reino Unido e na Billboard 200. A revista Rolling Stone classificou "Babel" nº11 em sua lista dos 50 melhores álbuns de 2012. O álbum foi indicado para quatro prêmios Grammy, vencendo Álbum do Ano no 55º Grammy Awards. 


Com letras incríveis, uma voz potente e um ritmo contagiante (disso não há dúvidas!), Mumford and Sons tem conquistado muito celulares e Ipods ultimamente! Uma notícia não tão feliz assim foi a internação de emergência de Ted na última segunda (10/06), que após alguns exames foi revelado ter um coagulo no cérebro,  mas fará uma cirurgia para a sua retirada. Estou torcendo pela recuperação do Ted, como muitos, e espero que ainda haja alguma esperança de um show aqui no Brasil (melhor seria se fosse aqui no Rio!) em breve! 





Ellie Goulding

Bem, faz um tempo que eu comecei a idolatria por cantores americanos/britânico, e há pouco tempo conheci a loirinha que pra mim era o estereótipo de estudante inglesa: Ellie Goulding (pra mim um nome estranho) foi uma coisa fofa tocando numa vibe indie no MTV Home. Depois ela virou a hipster mais talentosa que eu tenho na playlist.


Eu nunca tinha visto alguém combinar indie com eletrônica e ficar legal, mas ela tem alguma maestria nisso, talvez pela coleção de ex-namorados DJ’s... Além disso a voz dela é diferentemente incrível e tem uma rouquidão maravilhosa e é mega linda mesmo vestida do jeito mais sem graça possível. 


Essa nova onda de cantores britânicos que conquistaram cada top em cada país (Florence, Adele, One Direction...) ficaria um pouco menos completa sem o indie de Ellie.








Florence + The Machine

Florence Welch é uma das melhores vozes da atualidade! E você pode comprovar isso apenas ouvindo algumas poucas músicas de Florence + The Machine. Seja nos graves ou nos agudos, Florence segue cantando e encantando mais e mais pessoas. Com uma abordagem bem sombria e (por que não dizer) demoníaca, suas letras falam de amor e desilusões sob um tom meio mórbido.

Em "Lungs", primeiro álbum da banda, tivemos um trabalho mais leve e voltado para a mistura do clássico com o moderno. A harpa presente em diversas músicas não nos deixa mentir quando entra e confronta o som alto da bateria. Com músicas lindas como "Cosmic Love", "Rabbit Heart" e "You've Got The Love", o álbum chamou atenção da crítica e de parte do público. Mas foi entoando que os dias de cão se foram ("Dog Days Ares Over") que Florence + The Machine caiu no gosto do público.

Depois do sucesso britânico, a banda objetivou vôos maiores e conseguiu com seu segundo álbum: "Ceremonials". Com letras mais sofridas, sombrias e maduras, Florence veio acompanhada da habitual harpa, sua banda e, como novidade, com um coral e um naipe de cordas. "Ceremonials", então, traz em diversas músicas o melodioso som de violinos, violoncelos e um coro uníssono de várias vozes. O que me fez apaixonar mais ainda. Dentre as músicas do álbum, chamaram atenção: "Shake It Out", "Never Let Me Go", "No Light, No Light", "Spectrum" e "Seven Devils".

Se me perguntar qual é o melhor trabalho de Florence + the Machine, serei obrigado a dizer que eu fiz um álbum totalmente novo com músicas de um, de outro e também as que não estão nos álbuns (como "Breath Of Life", da trilha de Branca de Neve e o Caçador ou "Over The Love", de O Grande Gatsby).
Minha única certeza é a paixão platônica pela voz, personalidade e beleza de Florence Welch e o trabalho instrumental perfeito de sua banda. Florence + The Machine é uma daquelas bandas perfeitas para qualquer momento: triste, feliz, pensativo, de raiva... sempre!